quinta-feira, 18 de julho de 2013

OVOS DE OIRO PORTUGAL, teve duas galinhas que punham “ovos de oiro”. Deram-lhes os nomes de Angola e Moçambique. Chegaram a ter uma outra, chamada Brasil, mas que já tinha sido emancipada. Ora os “bons amigos”, ingleses, fizeram um Ultimato, pois queria ligar o Cairo ao Cabo, sob a sua bandeira. Após a I Grande Guerra, muitas alterações houve, mas Portugal manteve-se firme. Também após a II Grande Guerra, poucos anos depois, começou a ver grandes mexidas, especialmente em África. Ventos de mudança e foi quando Portugal resolveu abrir as portas daquelas colónias e lhes deu o nome de Províncias Ultramarinas. Foi aí que começou o grande pulo de desenvolvimento. Inglaterra, França, Bélgica, começaram a abandonar, mas antes saquearam ao máximo, tudo aquilo que era possível, afim de enriquecer os seus patrimónios. Portugal, que tinha um “grande estadista”, Salazar, mas que não enxergava mais do que um palmo, á frente do seu nariz, nunca foi conhecer ln-look, aquelas terras. Razão tinha Norton de Matos, que queria levar para Angola a capital portuguesa. De Angola e Moçambique, Portugal, recebia, a preços da “maria caxuxa”, matérias-primas e oiro. Deram-se as explosões das frentes de libertação. Os seus originais mentores, até eram pessoas evoluídas e que tinham estudado em Portugal. Não os souberam cativar e chegar a um acordo. Para Angola e em força, disse Salazar. Estava a mandar uma juventude para a morte, pois desconhecia como aquilo era. Entretanto, os altos comandos militares e a alta finança portuguesa, não tinham o menor interesse que aquilo acabasse, pois para eles era uma mina sem fundo. Por outro lado, novos dirigentes, já instruídos em países comunistas, tomam de assalto os poderes das guerrilhas. E paradoxo, Itália, Suécia, Canadá e outros estavam ajudar os guerrilheiros. Angola e Moçambique, embora em “guerra”, têm um desenvolvimento fora do comum em todas as áreas, indo ao ponto de em Cabora-Bassa, fazerem a maior Barragem Hidroeléctrica de África e sendo a terceira maior do mundo. Salazar morre e Marcelo Caetano, quer alterar as coisas, pois esse conhecia o terreno. Os mesmos do costume, cortam-lhe as pernas. Uns tantos traidores, fazem uma revolução, sem darem um único tiro. Rapidamente, fazem com que “as galinhas de ovos de oiro”, fossem entregues, mas àqueles que andavam em guerrilha e não aos seus povos. Estes em reuniões, queriam uns tantos anos em pracearia, afim de poderem formar quadros. Não…é agora ou nunca. Portugal, abandonou, aquelas duas maravilhosas terras, deixando-as ainda virgens. Desgraçaram milhões de portugueses, pois os habitantes daqueles territórios, também nasceram sob a bandeira portuguesa. Obrigaram um milhão de portugueses a regressar ás suas origens, sobrecarregando tudo, num país faminto, pois não receberia nunca mais os “ovos de oiro”. Ainda há muita gente que ignora, ou que foi mal informada, de que Angola e Moçambique, é que sustentavam a Metrópole, como antigamente se dizia. A prova é que Portugal, a partir daí foi como o “Titanic”. Este apontamento, está a ser escrito quando Portugal, está metido em mais uma crise governamental, a juntar á crise económica e social e que ainda ninguém sabe qual será o veredicto final. No entanto os grandes meios de comunicação social, especialmente as televisões, até parecem terem gálio nisso e chamam á antena todos os bichos-caretas, sindicalistas, ex-ministros e afins, do anterior governo e continuam a apostar, em tudo aquilo que já foi mau neste país. E mais não digo.

terça-feira, 16 de julho de 2013

terça-feira, 25 de setembro de 2012

sábado, 5 de junho de 2010

PRESIDENCIAIS

O Presidente da Republica da Alemanha, Sr. Horst Koheler, demitiu-se devido a ter sido mal interpretado em “questões de defesa”.
Acontece que o Presidente da Republica da Alemanha, na prática tem mais ou menos os mesmos poderes que tem o nosso PR.
Portanto não esteve com rodeios e partiu a loiça, ou seja demitiu-se. Mas que grande prova de honestidade e de verticalidade ele demonstrou.

Em Portugal, neste mandato presidencial, já vi de tudo. Vi a Justiça ficar mais degradada, a cada dia que passa.
Vi ser aprovada uma nova lei a favor da interrupção voluntária da gravidez, quando já havia uma que previa os casos graves.
Vi um governo fazer tudo aquilo que queria e o Sr. Presidente, lavar as mãos como Pilatos.
Agora para cúmulo, assinou a lei que autoriza, que pessoas do mesmo sexo se casem.
Com esse gesto, perdoe-me, mas penso que deu um tiro no próprio pé.
Será que os Deuses estão malucos? Ou será, que com a visita de Sua Santidade, O Papa, eles resolveram segui-lo!
Um país de maioria católica, que desde a sua fundação em 1143, professou a fé da Igreja católica, vê-se assim sem mais nem menos no meio da lama? Um casal só pode ser composto por um macho e uma fêmea.
Diz o nosso presidente que assinou, embora na sua ideologia, o fizesse contrariado. Não me faça rir, Sr. Presidente.
O Partido Socialista anda a brincar com V. Excelência e a prova é que acaba de aprovar o apoio ao Candidato a Presidente da Republica, Sr. Manuel Alegre, que já tinha o aval do Bloco de Esquerda.
O Sr. Aníbal Cavaco Silva, ainda está em “banho-maria”, á espera que soprem ventos favoráveis e pensar nessa altura, se deve recandidatar-se.
Começou a nova Época Balnear, por isso é tempo de “férias ou num termo mais chique-vacances”, até finais de Setembro. Depois costuma-se dar a “reentre”politica. Tem piada que costuma ser nessa data, que muitos governantes vêm a Águeda, convidados para a Feira do Leitão, que nessa altura se realiza. Como um dos candidatos é natural daqui, estou a prever um corrupio.
Honestamente digo, que não irei colocar o meu voto em nenhum, embora vá cumprir o meu dever de cidadão, mas diz um velho ditado “ a mesma água não passa duas vezes pelo mesmo sítio”.

E mais não digo.

Humberto Almeida

terça-feira, 18 de maio de 2010

OS VENTOS DA HISTÓRIA


Estamos em 2010. Para uns tantos, comemorou-se há dias, com grande pompa o 36º. Aniversário da Revolução do 25 de Abril de 1974.

Finalmente, altos dignitários da Nação, disseram que afinal a coisa não foi bem feita e sobre tudo, o que se seguiu, especialmente a “Descolonização”, que deveria ter sido outra.

Foi necessário esperar tantos anos, para verem isso?

Portugal era um país que estava a desabrochar. Salazar tinha morrido e Caetano queria mudar as coisas. Mais dia, menos dia, os ventos da história fariam a mudança. Mas os fanáticos, desertores e comunistas, com a lavagem cerebral feita pela URSS, não quiseram saber e vai daí… zás.

Mesmo assim, ainda foi uma sorte Portugal não ter sido anexado pelo Comunismo. Valeu o 25 de Novembro de 1975. Este sim é que deveria ser comemorado. Mas foi o suficiente para que este povo, ficasse amarrado à esquerda, pois as falsas promessas foram muitas e para um povo pouco iletrado, que na sua grande maioria desconhecia o que eram as liberdades e que tomaram estas pelas libertinagens e que os poderes deixaram andar, pois quanto isto pior estivesse, melhor eles poderiam moldar o povo.

Os povos do ex-ultramar português, estão miseráveis, mas os senhores desses países, vivem como nababos. No entanto quando aquilo era território nacional, Angola e Moçambique eram duas galinhas que punham ovos de oiro. Era dali que provinham as divisas que Portugal necessitava, mas que sempre foi ocultado ao povo, embora este na verdade não quisesse saber, pois tinha Fátima, Futebol e Fado.

Portugal foi desmembrado e os comunas deram cabo de toda a economia. Os bons deram o fora para outros países.

Os cofres do estado, estavam a abarrotar de ouro, que rapidamente foi lapidado.

Os portugueses embalados pelo mito comunista, deixaram de produzir e tornaram-se calaceiros, pois trabalhar para quê? As novas gerações tomaram conta das fábricas que os pais antes geriam. Como estavam cheios de novas ideias e nunca tinham feito nada a não ser viver dos ganhos dos progenitores, rapidamente grandes fábricas deram o berro e foram á falência.

A corrupção começou a tomar forma.

Houve alguém que ainda quis reformular tudo, mas um “acidente” aéreo, que ainda hoje não se sabe se foi um atentado, tudo deitou por agua abaixo. Os (des)governos têm-se sucedido e a onda marxista-leninista, leia-se socialista, levou a água ao seu moinho e deu cabo do resto. Verdade seja dita, que esses figurões hoje estão bem na vida e o povo que se arranje, pois já nem para as galés pode ir, porque estas já não existem.

Portugal é um minúsculo país, mas mesmo assim, os nossos “bons socialistas” dão de bandeja milhares de milhões aos nossos antigos agressores, ou seja aos caciques da antiga Africa Portuguesa. Estão pobres porque não querem trabalhar, pois têm países riquíssimos e cheios de potencialidades. Outros povos estão hoje a sugá-los.

Depois, a Alemanha e a França, dois colossos europeus, estando com imensos problemas, resolvem formar a CEE, hoje União Europeia.

Os nossos governantes ali viram mais tachos e vai de aderir. Não viram que iríamos ser capachos daqueles senhores. Eles a troco de mandarem para cá uns milhões por dia, acabaram com todas as estruturas industriais e económicas nacionais, pois quiseram foi remediar os seus países. Alguns dos aderentes recusaram-se a entrar na moeda única. E já lá não irão, pois está provado que a coisa não é fácil. Mas entretanto, são milhares e milhares de funcionários europeus a ganharem ordenados fabulosos e á custa dos Zés Povinho.

O Estado está de “tanga”, no entanto há grandes parangonas na comunicação social onde se diz que a Banca Portuguesa, tem um lucro diário de cinco milhões de euros.

Já se falou na possibilidade de não pagarem o subsídio de Natal. Para quem tem bons vencimentos, não fará grande mossa, mas em contrapartida, para aqueles que ganham menos de mil euros, irá fazer muita diferença, pois esse dinheiro, por norma é que vai estabilizar as suas contas.

Mas entretanto, o governo e o maior partido da oposição, resolvem aumentar todos os impostos. Dizem que será até ao fim do próximo ano. Quando lá chegarmos iremos ver, pois por norma, aumenta-se e assim fica.

Mas a juventude e não só…já só pensa, onde irá passar as férias, Cancun ou Cabo Verde? Pois quem cá ficar que se arranje. Além disso estamos numa boa, pois tivemos o Benfica campeão, depois tivemos o Papa e até Julho teremos a Selecção, portanto o resto não interessa.

Entrou-se novamente em época de greves. Embora os trabalhadores tenham esses direitos, penso que os sindicatos, estão a dar muito mau exemplo, pois eles sabem que não irão levar nada e que só irão agravar mais as dificuldades dos cidadãos e por conseguinte do governo. Política a onde queres chegar? Poleiros e mais poleiros.

A Grécia já faliu. Nós por cá estamos quase, segundo dizem os entendidos. Já se deve ao estrangeiro, mais do que o “PIB” dum ano. Todos os dias o governo fica a dever mais, e agora os empréstimos foram agravados, mas nem por isso se pára com as “obras faraónicas”, especialmente TGV. Mas que trabalho vai dar aos portugueses? Toda a tecnologia é importada. Em Portugal já nada se produz. Ferro, carris, carruagens e já nem sei se as sulipas serão cá feitas. Mão-de-obra, também não acredito muito, pois os portugueses não querem pá e picareta, pelo menos no nosso país. Portanto até esses indiferenciados, deverão ser do Leste ou de África. Não serão mais uns elefantes brancos que irão ser construídos?

Eles sabem, que alguns de nós, sabemos, que eles sabem, mas eles estão-se borrifando para o pagode, pois só pensam nos seus umbigos e nas próximas eleições e também sabem que nós sabemos, que eles afinal, não passam de uns servos, do poder que emana de Bruxelas.

Está claro, que para o bem ou para o mal, os governantes que o fazem, ficam na história e também é certo que após deixarem o governo, também saberão onde irão parar, “pois bem dorme, quem bem faz a cama”.

E mais não digo.

HUMBERTO ALMEIDA

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

PELOTÃO DA FRENTE

PORTUGAL, está no plutão da frente da Comunidade Europeia, vestindo mesmo a camisola amarela, no que concerne ao estado da idade dos seus habitantes.

Mais uma grande vitória pela negativa.

São mais os divórcios do que os casamentos. Cada vez mais os poucos filhos que nascem, já nem são no seio do casamento. Falo no casamento e não no matrimónio, pois este, cada vez é menor, pois as pessoas deixaram de olhar o dia de amanhã.

A riqueza duma nação, começa pela população e por este andar, qualquer dia não haverá crianças em Portugal.

Para acompanhar a falta dessas crianças, ainda por cima querem legalizar a união dos homossexuais e das lésbicas. Depois com certeza virá a adopção de crianças. Estas, muito possivelmente, vendo o que se passa na sua casa, poderão seguir por igual caminho.

Não irei aprofundar muito este caso, pois não tenho conhecimentos científicos para o fazer, mas é minha opinião que essas pessoas não nascem diferentes das outras pessoas, pois penso, na minha humilde ignorância, que seria contra-natura.

Uma coisa é certa. Ao longo da minha vida e que já não é curta, especialmente quando trabalhava na rádio, conheci muitos homens, que na altura se apelidavam de “paneleiros” – nome, que feria muito os operários que produziam panelas – e por acaso notava, que na sua grande maioria, eram todos muito inteligentes e por norma muito ligados ás artes. Escritores, músicos, artistas de toda a ordem. Por vezes pensava: como é que estes gajos, sendo tão espertos e eruditos, caíram nisto.

Ás vezes penso: Eles, antigamente, falavam em surdina, agora já falam livremente. Será que qualquer dia, passa a obrigatório?

Para onde querem levar este país? Esta Europa? Onde ficarão as nossas memórias.

Andamos a eleger para deputados os mais néscios? São os culpados de todo o mal de que este país enferma. Já não se pode acreditar na justiça, pois eles fazem leis a pensarem nos seus dias futuros e a protegerem-se. Fazem leis para um pobre coitado morrer na cadeia, mas para os grandes dela se safarem.

Que Deus, os perdoe, porque não sabem o que fazem.

E mais não digo.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tem piada. Faz hoje 40 anos e estava na esplanada dum café na cidade de Quelimane-Moçambique, a ouvir na rádio, pois ainda não havia televisão, a chegada á Lua.

Como os anos passam.